segunda-feira, 29 de julho de 2013

Ilha de Avalon

#ADM Poseidon

"Para se chegar a Avalon era preciso saber o encantamento que abriria as névoas e chamaria a barca que o levaria pelo lago até à ilha. Somente os iniciados e alguns homens do povo do pântano (que conduziam as barcas) sabiam o caminho para Avalon. Quem ousasse transpor as brumas sem saber o encantamento ficaria perdido, para sempre, vagando entre os dois mundos."



Avalon deve muito de seu mistério às lendas celtas que a consideram uma porta de passagem para outro nível de existência. 

Uma existência povoada de magia e amplitude espiritual. 

Também era chamada de "Ynis Vitrin" ou Ilha de Vidro, onde seres mágicos, isolados do mundo mortal, desfrutam a eternidade. 

O nome tem origem no semi-deus celta Avalloc.

Pesquisas arqueológicas atestam que os campos de Glastonbury, há milhares de anos, foram pântanos drenados, ou seja, a cidade já foi uma ilha, o que reforça sua proximidade com as lendas de Avalon


 Ele aparece pela primeira vez Historia Regum Britanniae ("A História dos Reis da Bretanha") de Geoffrey of Monmouth como o lugar onde a espada do Rei Arthur Excalibur foi forjada e posteriormente para onde Arthur é levado para se recuperar dos ferimentos após a Batalha de Camlann. Como uma "Ilha dos Bem-aventurados" Avalon tem paralelo em outros lugares na mitologia indo-europeia, em particular a Tír na nÓg irlandesa e a Hespérides grega, também conhecidas por suas maçãs. Avalon foi associada há muito tempo com seres imortais, como Morgana Le Fay.

É virtualmente impossível estudar as tradições relativas a Arthur e ao Graal sem encontrar o outro mundo. Nenhum outro lugar é tão evocado no Outro Mundo celta como Avalon. Derradeiro lugar de repouso de Artur, é lá que ele aguarda a chamada para novamente servir a Terra, para terminar o trabalho que ficou por concluir depois do final da Demanda de Graal e da batalha sangrenta de Camlan que exterminou a Confraria da Távola Redonda.




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