domingo, 30 de junho de 2013

Zeus

#ADM Kratos



Deus dos deuses, senhor do Olimpo e Deus dos trovões, era filho do titã Cronos e Réia. Cronos devorava seus próprios filhos para que não se rebelassem e tomassem seu lugar no trono. Até que Zeus nasceu e Réia já cansada de tanto sangue e sofrimento de seus filhos, deu a Cronos uma pedra embrulhada no lugar de Zeus, salvando sua vida. Réia decidiu que Zeus seria o ultimo filho e encerraria o reinado de sangue e sofrimento e tomaria o trono do pai.


Assim que Cronos descobriu que tinha engolido uma pedra ao invés do filho saiu a procura de Zeus, mas não o encontrou. Zeus foi criado no bosque de Creta e foi alimentado com mel e leite de cabra. E assim quando cresceu foi a caminho do pai para combatê-lo, eles viraram grandes inimigos, Zeus obrigou seu pai a engolir uma bebida mágica, que vomitou todos os filhos que no passado tinha devorado. Foi então que Zeus conheceu seus quatro irmãos:Deméter, Poseidon, Héstia e Hades, faltou apenas a Hera que como Zeus foi poupada e não estava ali. Zeus ainda liberou o ciclope que deu a ele o Raio (não leve ao pé da letra... esse é o nome da arma que controlava os raios e foi dada pelos ciclopes). Então após dez anos, que foi o tempo que durou a guerra, Zeus subiu ao Olimpo junto com seus irmãos Poseidon e Hades que o ajudaram a destruir Cronos, e então dividiram a herança (o tronado) do titã derrotado em três: Céu e o Ar (Zeus), o Oceano (Poseidon) e o Sub-mundo (Hades). Já que a terra era muito vasta Não podia ser dividida então era partilhada pelos três.

Zeus tinha o poder dos fenômenos atmosféricos (Relâmpagos, Trovões e Raios) e com sua mão direita lançava a chuva, usava os raios para destruição, mas também mandava chuvas para as Plantações.

Legenda: Zeus Segurando a Lança Trium (Fusão Das Três Armas Divinas: O Raio de Zeus, O Tridente de Poseidon e o Garfo de Hades) No Lançamento que daria fim a luta contra o Titã Cronos e a Guerra dos Dez Anos.

Zeus casou-se três vezes, sua primeira esposa foi Métis a deusa da prudência e com ela teve sua filha Atena. Sua segunda esposa foi Têmis a deusa da justiça. E sua terceira esposa foi sua irmã Hera (alem de suas varias visitas conjugais as mulheres de reis), O único que foi filho legítimo de Hera e Zeus foi Ares, o Deus da guerra. Hera era muito ciumenta e agressiva, já que Zeus desonrava seu casamento com amantes, que não eram poucas, e que também acabou tendo muitos filhos fora de seu casamento. Zeus usava seu poder de sedução e até usava as mais belas metamorfoses para conquistar as mulheres. As mais conhecidas são: o Cisne de Leda* e o Touro da Europa* (*:novamente não leve ao pé da letra... Cisne e Touro- Zeus metamorfoseado / Leda e Europa- Nomes das amantes).

Zeus é também o deus do caminho da razão e também ensinava que o verdadeiro conhecimento é obtido apenas a partir da dor e do sofrimento.


Assim como em um dos comentários no texto acima... O famoso deus dos deuses fazia muitas visitas conjugais e assim arranjava algumas amantes aqui e ali e também alguns filhos semi-deuses bastardos. Seguindo aqui uma lista dos PRINCIPAIS filhos do deus:

Obs:  Nome Da Mãe+Nome Dos Filhos. Respectivamente.
  • Filhos de Zeus Com Descendência Divina:

  1. Hera: Ares, Hefesto, Ângelo, Hebe, Éris e Ilitia.
  2. Métis: Atena.
  3. Dione: Afrodite.
  4. Têmis: Ninfas de Eridanos, Nêmesis*, Horas e Astreia.
  5. Nêmesis*: Helena de Troia. (*- a Nêmesis Filha de Têmis e a mesma que deu a luz a Helena de Troia. E sim, rolou um incesto da parte de Zeus... Mas isso era tipico das lendas gregas.)
  6. DeméterPerséfone* e Zagreu.
  7. Perséfone*: Melínoe. (*- Zeus Safadinho Strikes Again!).
  8. Maia: Hermes.
  9. Leto: Apolo e Artemis.
  10. Selene: Leão da Nemeia, Pandia e Ersa.
  11. Ananque: Atropos, Cloto e Láquesis.

  • Filhos de Zeus Com Descendência Semi-Divina e Mortal:
  1. Alcmene: Hércules (ou Héracles).
  2. Sêmele: Dionisio.
  3. Dânae: Perseu.
  4. Europa: Minos, Radamento, Sarpedão, Alagônia, Carno e Dodona.
  5. Leda: Polux e Castor.
  6. Pandora: Greco e Latino.




Fênix

#ADM Poseidon


A Fênix (ou fénix) é é um pássaro da mitologia grega que, quando morria, entrava em auto-combustão e, passado algum tempo, renascia das próprias cinzas. Outra característica da fénix é sua força que a faz transportar em voo cargas muito pesadas, havendo lendas nas quais chega a carregar elefantes. Podendo se transformar em uma ave de fogo. Um grande e conhecido símbolo de renascimento.

Teria penas brilhantes, douradas, e vermelho-arroxeadas, e seria do mesmo tamanho ou maior do que uma águia. Segundo alguns escritores gregos, a fênix vivia exatamente quinhentos anos. Outros acreditavam que seu ciclo de vida era de 97.200 anos. No final de cada ciclo de vida, a fênix queimava-se numa pira funerária. A vida longa da fênix e o seu dramático renascimento das próprias cinzas transformaram-na em símbolo da imortalidade e do renascimento espiritual.

Suas lágrimas tem propriedades para curar qualquer tipo de doença ou ferida. Ela também suportava cargas muito pesadas, como elefantes, e dominava a arte da Pirocinese. 


* Na cultura Chinesa...

Mais conhecida com Fenghuang, são pássaros que reinam sobre todos os outros pássaros. Os machos são chamados de Feng e as fêmeas de Huang. Em tempos modernos, entretanto, tal distinção de gênero não é feita mais e Feng e Huang são unidos em uma entidade feminina única para que o pássaro possa ser comparado com o dragão chinês, que tem conotações masculinas. O Fenghuang também é chamado de " Galo de Agosto" já que ele às vezes toma o lugar do Galo no zodíaco chinês. No mundo ocidental, é comumente tratado como a fênix chinesa.

É comum um retrato dele atacando cobras com suas garras com suas asas estendidas. Segundo a Sagrada Escritura Erya , diz-se que Fenghuang seja composto do bico de um galo, a face de uma andorinha, a testa de uma ave, o pescoço de uma cobra, o peito de um ganso, as costas de uma tartaruga, o traseiro de um veado adulto e o rabo de um peixe. Hoje, contudo, muitas vezes é descrito como um composto de muitos pássaros inclusive a cabeça de um faisão de ouro, o corpo de um pato mandarim, o rabo de um pavão, as pernas de um gruidae, a boca de um papagaio, e as asas de um trago.



sábado, 29 de junho de 2013

Unicórnios

#ADM Poseidon


O Unicórnio, também conhecido como licórnio, é um animal mitológico que tem a forma de um cavalo, geralmente branco, com um único chifre em espiral. A palavra Unicórnio vem das palavras do latim: "unus", que significa um e "cornu", que significa chifre..Sua imagem está associada à pureza e à força. Segundo as narrativas são seres dóceis; porém são as mulheres virgens que têm mais facilidade para tocá-los.

Tema de notável recorrência nas artes medievais e renascentistas, o unicórnio, assim como todos os outros animais fantásticos, não possui um significado único.

Este ser fantástico foi descrito pela primeira vez pelo médico grego Ctésias, há mais de dois mil anos, e segundo ele, o unicórnio seria nativo de terras indianas. É um animal forte, veloz e pode apresentar um temperamento hostil. Alguns unicórnios costumam emitir ruídos graves.

Segundo relatos, o unicórnio é um animal com pêlos brancos, aproximadamente do tamanho de um jumento e com um único chifre espiralado no meio da testa. Em algumas espécies esse chifre é branco na base, preto no meio e vermelho-vivo na ponta. Alguns unicórnios podem apresentar a pelagem da cabeça com coloração vermelha escura.


O chifre do unicórnio é um talismã de grande poder e virtude e só pode ser ativado através do Unicórnio. Sua luz diminuirá até se extinguir quando nas mãos de outro. No Chifre reside toda a história e pensamentos do Unicórnio. Muitos acreditam que ele tem poder de cura e que é ser um antídoto para veneno. A forma dele é em espiral: os dois meios, ou flautas, são unidos um ao outro. Em horas de perigo ou de concentração prolongada o Chifre pode apresentar brilho ou esplendor suave. Segundo a crença popular, para a proteção do unicórnio, não podemos ver seu chifre, com isso, o Unicórnio é confundido com um simples cavalo 

O unicórnio representa a força, o poder e a pureza. Ama tudo o que é puro e por esse motivo se conta que quando um unicórnio encontra uma donzela, ele deita-se sobre o colo dela e adormece. Existem variadas espécies de unicórnios, mas todos podem ser reconhecidos pelo chifre mágico no meio da testa, que mede aproximadamente 45 centímetros. 

Considerado um equino fabuloso benéfico, com um grande corno na cabeça, o unicórnio entra nos bestiários em associação à virgindade, já que o mito compreende que o único ser capaz de domar um unicórnio é uma donzela pura. Leonardo da Vinci escreveu o seguinte sobre o unicórnio: 

"O unicórnio, através da sua intemperança e incapacidade de se dominar, e devido ao deleite que as donzelas lhe proporcionam, esquece a sua ferocidade e selvajaria. Ele põe de parte a desconfiança, aproxima-se da donzela sentada e adormece no seu regaço. Assim os caçadores conseguem caça-lo."

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Acredita-se que o Elasmotherium deu origem ao mito moderno do Unicórnio, como descrito por testemunhas na China e Pérsia. 

Apesar de provavelmente ter sido extinto na pré-história, de acordo com a enciclopédia sueca Nordisk familjebok, publicada de 1876 a 1957, e com o cientista Willy Ley, o animal pode ter sobrevivido o suficiente para ser lembrado em mitos do povo russo como um touro com um único chifre na testa. 

Ahmad ibn Fadlan, viajante muçulmano cujos escritos são considerados uma fonte confiável, diz ter passado por locais onde homens caçavam o animal. Fadlan, inclusive, afirma ter visto potes feitos com chifres do unicórnio. 

Em 1663, perto de uma caverna na Alemanha, foi encontrado o esqueleto de um animal que, especulava-se, seria um unicórnio. As ossadas encontradas na Alemanha eram possivelmente de Mamute com outros animais, montados por humanos de forma equivocada. 

A caveira estava intacta e com um chifre único no meio, preso com firmeza. Cerca de 100 anos depois, uma ossada semelhante foi encontrada perto da mesma caverna. Os dois esqueletos foram analisados por Gottfried Leibniz, sábio da época, que declarou que (a partir das evidências encontradas) passara a acreditar na existência de unicórnios. 

As presas de narvais capturados nas águas do Ártico circulavam por toda a Europa medieval como prova da existência de unicórnios. Tais presas seriam dotadas de poderes mágicos e curativos.




Poseidon

#ADM Poseidon



Na mitologia grega, Poseidon (ou Posídon) era o grande deus dos mares, um homem muito forte, com barbas e sempre representado com seu tridente na mão (uma das três partes da Lança de Trium), e as vezes com um golfinho. Na mitologia romana, Poseidon é conhecido como Netuno. Era filho dos titãs Cronos e Réia. Seu palácio ficava no fundo do mar e com seu tridente causava maremotos, tremores, além de fazer brotar água do solo.

Poseidon era casado com Anfitrite, filha dos titãs Oceano e Tétis. Quando se conheceram, Poseidon se apaixonou por ela, mas Anfitrite o recusou e Poseidon a obrigou a casar-se com ele, porém, para não casar, ela se escondeu nas profundezas do oceano, e só sua mãe sabia onde ela estava. Com o passar do tempo, Anfitrite mudou de idéia e foi atrás de Poseidon , com quem se casou e ficou sendo a rainha do oceano.

Irmão mais velho de Hades e Zeus, assim que nasceu foi engolido por Cronos, que o mesmo temia por seus filhos se rebelassem contra ele. Assim como Hades também foi. Quando seu irmão caçula, Zeus, nasceu foi enviado por Réia para ser criado longe dali (mas esta é outra história, confira AQUI), e, quando ficou mais velho, voltou para libertar seus irmãos, dando a Cronos uma mistura que o fez vomitar seus filhos. Depois disso, os três subiram para o Monte Olimpo, e lá "dividiram" o planeta. Zeus ficou com o céu, Hades com o sub-mundo e Poseidon com o mar.

Outro grande marco foi sua batalha contra sua sobrinha Atena, para disputar o nome da cidade então chamada Atenas, em que Atena venceu por um voto a mais (as mulheres votaram em Atena, enquanto os homens votaram em Poseidon)...

Com Anfitrite ele teve um filho chamado Tritão, que aterrorizava os marinheiros com um barulho espantoso que ele fazia quando soprava o búzio, um instrumento, mas também com ele fazia sons maravilhosos. Os poetas, desdobrando a personalidade de Tritão, criaram os Tritões, divindades marítimas cuja parte superior era de homem e a inferior de peixe, e que formavam, juntamente com as Nereidas, o cortejo de Poseidon. Com ela também teve  Além de Anfitrite, possuiu Poseidon muitas outras esposas, para se aproximar das quais ele adotava geralmente uma metamorfose. Assim mudou-se em touro nos seus amores com uma filha de Eólo; em rio para tornar Ifomedéia mãe de Otus e Ifialte; em delfim, na sua intriga amorosa com Meleanto. Os dois filhos mais conhecidos foram o Ciclope e o gigante Órion. Poseidon disputou com Atena, a deusa da sabedoria, para ser a deidade da cidade hoje conhecida como Atenas, porém Atena ganhou a competição e a cidade ficou conhecida com o seu nome.




Na história da Guerra de Tróia, Poseidon e Apolo ajudaram o rei na construção dos muros daquela cidade e a eles foi prometida uma recompensa, porém tinham sidos enganados, pois o rei não os recompensou. Foi então que Poseidon muito enfurecido se vingou de Tróia e enviou um monstro do mar que saqueou toda a terra de Tróia e durante a guerra ele ajudou os gregos.

Poseidon é também o pai de Pégaso, um cavalo alado gerado por Medusa, por esse motivo sempre esteve muito ligado aos cavalos e foi o primeiro a colocar cavalos na região. Outro caso de amor muito conhecido de Poseidon foi com sua irmã Demeter, ele a perseguiu e ela para evitá-lo se transformou em égua, porém ele se transformou em um garanhão e com ela teve um encantador cavalo, Arion. Poseidon era um deus muito importante e celebravam em sua honra os Jogos místicos, constituídos de competições atléticas e também de musicas e poesias, realizados de dois em dois anos.

SEUS FILHOS (SEMI-DEUSES):

Boeotus e Heleno, por Antíopa.
Agenor e Belo, por Líbia.
Belerofonte, por Eurínome.
Leuconoe por Temisto.
Hirieu, por Alcíone.
Abas por Aretusa.
Ephoceus por Alcíone.
Dictys por Agamede.
Evadne por Lena.
Megareu por Oenope.
Cygnus por Calyce.
Periclymenus e Anceu por Astipaleia.
Neleu e Pélias por Tiro.
Eupemus, Lico e Nicteu por Celaeno.



Leviatã

#ADM Poseidon

O Leviatã é uma criatura mitológica, geralmente de grandes proporções, bastante comum no imaginário dos navegantes europeus da Idade Moderna. Há referências, contudo, ao longo de toda a história, sendo um caso recente o do Monstro de Lago Ness.

No Antigo Testamento, a imagem do 'Leviatã é retratada pela primeira vez no Livro de Jó, capítulo 41. Sua descrição na referida passagem é breve. Foi considerado pela Igreja Católica durante a Idade Média, como o demônio representante do quinto pecado, a Inveja, também sendo tratado com um dos sete príncipes infernais. Uma nota explicativa revela uma primeira definição: "monstro que se representa sob a forma de crocodilo, segundo a mitologia fenícia" (Velho Testamento, 1957: 614). Não se deve perder de vista que nas diversas descrições no Antigo Testamento ele é caracterizado sob diferentes formas, uma vez que funde-se com outros animais. Formas como a de dragão marinho, serpente e polvo (semelhante ao Kraken) também são bastante comuns.


NA BÍBLIA:

O Livro de Jó, capítulos 40 e 41, aponta a imagem mais impressionante do Leviatã, descrevendo-o como o maior (ou o mais poderoso) dos monstros aquáticos. No diálogo entre Deus e Jó, o primeiro procede a uma série de indagações que revelam as características do monstro, tais como "ninguém é bastante ousado para provocá-lo; quem o resistiria face a face? Quem pôde afrontá-lo e sair com vida debaixo de toda a extensão do céu? ....Quem lhe abriu os dois batentes da goela, em que seus dentes fazem reinar o terror?...... Quando se levanta, tremem as ondas do mar, as vagas do mar se afastam. Se uma espada o toca, ela não resiste, nem a lança, nem a azagaia, nem o dardo. O ferro para ele é palha, o bronze pau podre" (Bíblia Sagrada, 1957: 656). Ao lado do Leviatã, no capítulo 40 do livro de Jó, aparece o Behemoth[9], vigoroso e musculoso animal terrestre, "sua força reside nos rins e seu vigor no músculo do ventre. Levanta sua cauda como (um ramo) de cedro, os nervos de suas coxas são entrelaçados; seus ossos são tubos de bronze, sua estrutura é feita de barras de ferro" (Bíblia Sagrada, 1957: 654). Na bíblia também fala que Deus enviara Behemoth para matar Leviatã. Eles terão uma grande batalha, onde os dois morreriam, mas Behemoth sairia vitorioso por cumprir sua missão.


A DESTRUIÇÃO DO LEVIATÃ:


A origem histórico-mitológica de tais animais descritos na Bíblia é uma questão um tanto obscura. Ambos animais têm sido associados a algumas sagas, o leviatã talvez esteja associado ao "Tiamat", uma divindade da saga da Babilônia. O que interessa, no entanto, é não se ater às diferentes opiniões a respeito desses animais que aparecem na Bíblia Hebréia, uma vez que os historiadores e teólogos da Bíblia não os relacionam ao mito político ao qual Hobbes se refere (Schmitt, 1938: 6).

Não obstante diferentes interpretações, o Leviatã aparece na Bíblia sob a forma do maior dos animais aquáticos, como um crocodilo ou então na forma de um enorme peixe, uma baleia. O behemoth, como animal terrestre representado sob a forma de um hipopótamo.

Na União do céu e do inferno, William Blake escreveu:
"Debaixo de nós nada mais se via senão uma tempestade negra, até que, olhando para oriente, entre as nuvens e as vagas, divisamos uma cascata de sangue misturado com fogo, e próximo de nós emergiu e afundou-se de novo o vulto escamoso de uma serpente volumosa. Por fim, a três graus de distância, na direcção do oriente, apareceu sobre as ondas uma crista incendiada: lentamente elevou-se como um recife de ouro, até avistarmos dois globos de fogo carmesim, dos quais o mar se escapa em nuvens de fumo. Vimos então que se tratava da cabeça do Leviatã a sua fronte, tal como a do tigre, era sulcada por listras de verde e púrpura. Em breve vimos a boca e as guelras pendendo sobre a espuma enfurecida, tingindo o negro abismo com raios de sangue, avançando para nós com toda a fúria de uma existência espiritual."

Conforme Jó 41:18-21, muitos também acreditam que o Leviatã pode ter sido um dragão:
18 Cada um dos seus espirros faz resplandecer a luz, e os seus olhos são como as pálpebras da alva. 19 Da sua boca saem tochas; faíscas de fogo saltam dela. 20 Das suas narinas procede fumaça, como de uma panela fervente, ou de uma grande caldeira. 21 O seu hálito faz incender os carvões; e da sua boca sai fogo escarlate.

A descrição no Livro Bíblico de Jó é hiperbólica. Sendo este livro narrado de forma poética deve-se ponderar a interpretação literal dos termos.

Doré, Gustavo. 1865 - "A destruição do Leviatã"



sexta-feira, 28 de junho de 2013

Fadas

#ADM Poseidon


As fadas são seres mitológicos, característicos dos mitos célticos, anglo-saxões, germânicos e nórdicos. O nome fada vem do latim fatum, que significa fado, destino. Dessa forma, acredita-se que elas intervêm de forma mágica no destino das pessoas. As ninfas são espíritos, habitantes dos lagos e riachos, bosques, florestas, prados e montanhas.

Na mitologia grega, fadas, ou ninfas, são qualquer membro de uma grande categoria de deusa -espíritos naturais femininos, às vezes ligados a um local ou objeto particular. Muitas vezes, ninfas compõem o aspecto de variados deuses e deusas, ver também a genealogia dos deuses gregos. São frequentemente alvo da luxúria dos sátiros. Em outros resumos as ninfas seriam fadas sem asas, leves e delicadas.

São a personificação da graça criativa e fecundadora na natureza.


São frequentemente associadas a deuses e deusas maiores, como a caçadora Ártemis, ao aspecto profético de Apolo, ao deus das árvores e da loucura Dionísio, ao aspecto pastoreador de Hermes.

Uma classe especial de ninfas, as Melíades, foram citadas por Homero como as mais ancestrais das ninfas. Enquanto as demais ninfas são normalmente filhas de Zeus, as Melíades descendem de Urano.

Apesar de serem consideradas divindades menores, espíritos da menstruação, as ninfas são divindades às quais todo o mundo Helénico prestava grande devoção e homenagem, e mesmo temor. Não podemos esquecer que,de acordo com a mitologia grega, Hérmia era a rainha das fadas e ninfas. Embora não fossem imortais, as ninfas tinham vida muito longa e não envelheciam. Benfazejas, tudo propiciavam aos homens e à natureza. Tinham ainda o dom de profetizar, curar e nutrir.


Elementais do Ar: divididos em sílfides ou fadas das nuvens e fadas das tempestades. As primeiras vivem nas nuvens, são dotadas de elevada inteligência e sua principal atividade é transferir luz para as plantas; interessam-se muito também por animais e por pessoas, para as quais podem agir como protetoras e guias. As fadas das tempestades possuem grande energia e circulam sobre as florestas e ao redor dos picos das montanhas; costumam ser vistas em grupos pelas alturas e só descem à superfície quando o vento está forte.

Elementais da Terra: seus principais representantes são os gnomos, criaturas de cerca de um metro de altura que vivem no interior da terra (embora existam gnomos da floresta, que cuidam basicamente das raízes das plantas). Os kobolds, menores que os gnomos, são mais amigáveis e prestativos para os humanos que seus parentes, embora sejam igualmente cautelosos. Os gigantes são entidades enormes que costumam estar ligados a montanhas, embora também possam viver em florestas antigas. Finalmente, os Devas da Montanha, são os elementais da terra mais evoluídos, entidades que permeiam e trabalham com uma montanha ou uma cadeia inteira de montanhas, com sua consciência tão profundamente imersa na Terra que mal tomam conhecimento da existência de criaturas de vida breve, como os homens.

Elementais do Fogo: as salamandras ou espíritos do fogo habitam o subsolo vulcânico, os relâmpagos e as fogueiras. São mais poderosas que as fadas dos jardins, mas estão mais distantes da humanidade também. São espíritos de transformação, responsáveis pela conversão de matéria em decomposição em solo fértil. Podem agir também como espíritos de inspiração, mediadores entre o mundo angélico e os níveis físicos de criação (ou seja, agem como musas).

Elementais das Águas: representados pelas ninfas, ondinas, espíritos das águas e náiades, são responsáveis por retirar energia do sol para transmiti-la à água. As ninfas estão ligadas às águas, mas também a montanhas e florestas. Regulam o fluxo da água na crosta terrestre e dão personalidade e individualidade a locais aquáticos, tais como poços, lagos e fontes. Podem assumir a forma de peixes, os quais protegem. As ondinas parecem estar restritas a determinadas localidades, sendo responsáveis pelas quedas d'água e a vegetação circundante. Os espíritos das águas vivem em rios, fontes, lagos e pântanos. Assemelham-se a belas donzelas, muitas vezes com caudas de peixe; gostam de música e dança, e têm o dom da profecia. Embora possam ajudar eventualmente os seres humanos, estes têm de se acautelar com tais espíritos, que podem ser traiçoeiros e afogar pessoas. Da mesma forma que os espíritos das águas, as náiades presidem os rios, correntezas, ribeiros, fontes, lagos, lagoas, poços e pântanos.