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quarta-feira, 10 de julho de 2013

Sereias

#ADM Poseidon


Sereia (do grego antigo: Σειρῆνας) é um ser mitológico, parte mulher e parte peixe (ou pássaro, segundo vários escritores e poetas antigos). É provável que o mito tenha tido origem em relatos da existência de animais com características próximas daquela que, mais tarde foram classificados como sirênios. 

Filhas do rio Achelous e da musa Terpsícore, tal como as harpias, habitavam os rochedos entre a ilha de Capri e a costa da Itália. Eram tão lindas e cantavam com tanta doçura que atraíam os tripulantes dos navios que passavam por ali para os navios colidirem com os rochedos e afundarem. Odisseu, personagem da Odisseia de Homero, conseguiu salvar-se porque colocou cera nos ouvidos dos seus marinheiros e amarrou-se ao mastro de seu navio, para poder ouvi-las sem poder aproximar-se. As sereias representam na cultura contemporânea o sexo e a sensualidade. 

Na Grécia Antiga, porém, os seres que atacaram Odisseu eram na verdade, retratados como sendo sereias, mulheres que ofenderam a deusa Afrodite e foram viver numa ilha isolada. Assemelham-se às harpias, mas possuem penas negras, uma linda voz e uma beleza única. 

Os gregos relatam que apenas dois casos em que o encanto das sereias foi combatido. O primeiro foi Orfeu, o deus mitológico da música e da poesia. Quando sua embarcação aproximou-se de onde estavam as sereias, ele salvou seus parceiros, tocando uma música ainda mais doce e envolvente do que aquela que vinha da ilha. A outra solução foi encontrada por Ulisses. O herói da Odisséia não possuía talentos artísticos. Sem dons, sabia que não venceria as sereias. Reconhecido de sua fraqueza e falibilidade, ele teve uma ideia. No momento em que sua embarcação começasse a se aproximar da ilha sinistra, mandaria que todos os homens tapassem os ouvidos com cera e que o amarrassem ao mastro do navio. Depois que encarou sua fraqueza e incapacidade de enfrentar as armadilhas das sereias, rumou para a ilha conforme o plano. Do mesmo modo, deu ordem aos tripulantes: mesmo que implorasse para que o soltassem, as cordas deveriam ser apertadas ainda mais. Quando chegou a hora, Ulisses foi seduzido pelas sereias como tinha previsto, mas seus marinheiros não o libertaram. Quase louco, pedindo para ser solto, passou intato pelo perigo. O relato mitológico termina afirmando que as sereias, decepcionadas por haverem sido derrotadas por um simples mortal, afogaram-se no mar. O que salvou Ulisses não foi a percepção de sua superioridade, mas a consciência de sua fragilidade. 

Algumas das sereias citadas na literatura clássica são: 

· Pisinoe (Controladora de Mentes), 
· Thelxiepia (Cantora que Enfeitiça), 
· Ligeia (Doce Sonoridade), 
· Aglaope, 
· Leucosia, 
· Parténope. 


Segundo a lenda, o único jeito de derrotar uma sereia ao cantar seria cantar melhor do que ela. 

Em 1917, Franz Kafka escreveu o seguinte no conto O silêncio das sereias:As sereias, porém, possuem uma arma ainda mais terrível do que seu canto: seu silêncio. 

As histórias e lendas sobre as sereias aparecem em várias culturas e todas elas mostram a força e o poder da sedução. Em alguns mitos e lendas as sereias foram batizadas por outros nomes e descritas como com longos cabelos loiros, sempre cantando ao se pentear, usando seus pentes, espelhos e perfumes.

O canto representa a força de atração para atingir quem está indefenso, geralmente homens. Essa força de sedução do som é capaz de despertar uma atração encantadora e irresistível. 

O mito das sereias ou sirenas está relacionado aos sonhos de amor ideal que pode se tornar fatal. 

Supunha-se que as sereias, embora tivessem inteligência humana, não tinham alma. Podiam, entretanto, conseguir uma alma se aceitassem ser batizadas ou, segundo algumas versões, se elas se casassem com um humano. 

Oriente Médio
Segundo Diodoro Sículo, Atargátis Derketo, era uma deusa que amou um pastor mortal e teve com ele uma filha, a futura rainha Semíramis. Envergonhada, ela pulou em um lago e tomou a forma de um peixe. Inicialmente, era representada como um peixe com cabeça e pernas humanas, como o deus babilônio E, mas mais tarde, segundo Luciano de Samósata, passou a ser representada com a forma de uma sereia. 

Grécia 
Uma lenda popular na Grécia, provavelmente de origem medieval, diz que Thessalonike, irmã de Alexandre, o Grande, tornou-se uma sereia após a morte. Ela vive no mar Egeu e quando marinheiros a encontram ela lhes faz uma só pergunta: "O rei Alexandre vive?", os marinheiros devem responder "Vive e ainda reina". Qualquer outra resposta a deixará furiosa e a transformará numa górgona, condenando o navio e todos os marinheiros a bordo. 

Irlanda
Na Irlanda, sereias e tritões são chamados de merrows, murdhuacha,moruadh, moruach, muir-gheilt, samhghubha ou suire. 

Da cintura para baixo, as sereias são peixes. Da cintura para cima, são belas jovens com pele pálida, olhos escuros e cabelos compridos. Os tritões são feios, com pele, dentes e cabelos verdes, nariz vermelho e adunco, e olhos pequenos e estreitos. 

São geralmente de natureza pacífica e benévola para com os humanos, com os quais às vezes se casam. Os filhos desses casamentos têm membranas entre os dedos das mãos e dos pés e, às vezes, também uma pele escamosa. 

Todos têm membranas entre os dedos e podem se transformar em humanos e animais terrestres com ajuda de uma capa mágica de penas vermelhas. Se a capa for roubada, serão incapazes de retornar a seu mundo subaquático. Nas lendas, esse é um recurso freqüentemente usado por mortais para conquistar uma noiva merrow. 

Há uma lenda sobre uma jovem chamada Liban, filha de Eochaid e Etain, que foi surpreendida pela enchente de uma fonte sagrada que havia sido negligenciada. Ela foi carregada a uma caverna submarina junto com seu cão, enquanto o resto de sua comunidade, exceto Conang e Curman, foi destruído. Liban ficou presa por um ano até que ela rezou para que pudesse ser como os peixes. Foi então transformada, tornando-se como um salmão da cintura para baixo. Seu cão tornou-se uma lontra. 

Como sereia, Liban ficou livre, mas permaneceu debaixo d'água até que, 300 anos depois, um clérigo chamado Beoc a ouviu cantar. Ela lhe pediu para que a tirasse d'água e a levasse para Saint Comgall. Liban foi batizada e foi-lhe dada a escolha entre mais 300 anos de vida ou entrar imediatamente no Céu. Ela escolheu a segunda opção e sua imagem foi esculpida em muitas das colunas e assentos das igrejas construídas na estrada que ela tomou para Saint Comgall. 


domingo, 30 de junho de 2013

Fênix

#ADM Poseidon


A Fênix (ou fénix) é é um pássaro da mitologia grega que, quando morria, entrava em auto-combustão e, passado algum tempo, renascia das próprias cinzas. Outra característica da fénix é sua força que a faz transportar em voo cargas muito pesadas, havendo lendas nas quais chega a carregar elefantes. Podendo se transformar em uma ave de fogo. Um grande e conhecido símbolo de renascimento.

Teria penas brilhantes, douradas, e vermelho-arroxeadas, e seria do mesmo tamanho ou maior do que uma águia. Segundo alguns escritores gregos, a fênix vivia exatamente quinhentos anos. Outros acreditavam que seu ciclo de vida era de 97.200 anos. No final de cada ciclo de vida, a fênix queimava-se numa pira funerária. A vida longa da fênix e o seu dramático renascimento das próprias cinzas transformaram-na em símbolo da imortalidade e do renascimento espiritual.

Suas lágrimas tem propriedades para curar qualquer tipo de doença ou ferida. Ela também suportava cargas muito pesadas, como elefantes, e dominava a arte da Pirocinese. 


* Na cultura Chinesa...

Mais conhecida com Fenghuang, são pássaros que reinam sobre todos os outros pássaros. Os machos são chamados de Feng e as fêmeas de Huang. Em tempos modernos, entretanto, tal distinção de gênero não é feita mais e Feng e Huang são unidos em uma entidade feminina única para que o pássaro possa ser comparado com o dragão chinês, que tem conotações masculinas. O Fenghuang também é chamado de " Galo de Agosto" já que ele às vezes toma o lugar do Galo no zodíaco chinês. No mundo ocidental, é comumente tratado como a fênix chinesa.

É comum um retrato dele atacando cobras com suas garras com suas asas estendidas. Segundo a Sagrada Escritura Erya , diz-se que Fenghuang seja composto do bico de um galo, a face de uma andorinha, a testa de uma ave, o pescoço de uma cobra, o peito de um ganso, as costas de uma tartaruga, o traseiro de um veado adulto e o rabo de um peixe. Hoje, contudo, muitas vezes é descrito como um composto de muitos pássaros inclusive a cabeça de um faisão de ouro, o corpo de um pato mandarim, o rabo de um pavão, as pernas de um gruidae, a boca de um papagaio, e as asas de um trago.



sábado, 29 de junho de 2013

Unicórnios

#ADM Poseidon


O Unicórnio, também conhecido como licórnio, é um animal mitológico que tem a forma de um cavalo, geralmente branco, com um único chifre em espiral. A palavra Unicórnio vem das palavras do latim: "unus", que significa um e "cornu", que significa chifre..Sua imagem está associada à pureza e à força. Segundo as narrativas são seres dóceis; porém são as mulheres virgens que têm mais facilidade para tocá-los.

Tema de notável recorrência nas artes medievais e renascentistas, o unicórnio, assim como todos os outros animais fantásticos, não possui um significado único.

Este ser fantástico foi descrito pela primeira vez pelo médico grego Ctésias, há mais de dois mil anos, e segundo ele, o unicórnio seria nativo de terras indianas. É um animal forte, veloz e pode apresentar um temperamento hostil. Alguns unicórnios costumam emitir ruídos graves.

Segundo relatos, o unicórnio é um animal com pêlos brancos, aproximadamente do tamanho de um jumento e com um único chifre espiralado no meio da testa. Em algumas espécies esse chifre é branco na base, preto no meio e vermelho-vivo na ponta. Alguns unicórnios podem apresentar a pelagem da cabeça com coloração vermelha escura.


O chifre do unicórnio é um talismã de grande poder e virtude e só pode ser ativado através do Unicórnio. Sua luz diminuirá até se extinguir quando nas mãos de outro. No Chifre reside toda a história e pensamentos do Unicórnio. Muitos acreditam que ele tem poder de cura e que é ser um antídoto para veneno. A forma dele é em espiral: os dois meios, ou flautas, são unidos um ao outro. Em horas de perigo ou de concentração prolongada o Chifre pode apresentar brilho ou esplendor suave. Segundo a crença popular, para a proteção do unicórnio, não podemos ver seu chifre, com isso, o Unicórnio é confundido com um simples cavalo 

O unicórnio representa a força, o poder e a pureza. Ama tudo o que é puro e por esse motivo se conta que quando um unicórnio encontra uma donzela, ele deita-se sobre o colo dela e adormece. Existem variadas espécies de unicórnios, mas todos podem ser reconhecidos pelo chifre mágico no meio da testa, que mede aproximadamente 45 centímetros. 

Considerado um equino fabuloso benéfico, com um grande corno na cabeça, o unicórnio entra nos bestiários em associação à virgindade, já que o mito compreende que o único ser capaz de domar um unicórnio é uma donzela pura. Leonardo da Vinci escreveu o seguinte sobre o unicórnio: 

"O unicórnio, através da sua intemperança e incapacidade de se dominar, e devido ao deleite que as donzelas lhe proporcionam, esquece a sua ferocidade e selvajaria. Ele põe de parte a desconfiança, aproxima-se da donzela sentada e adormece no seu regaço. Assim os caçadores conseguem caça-lo."

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Acredita-se que o Elasmotherium deu origem ao mito moderno do Unicórnio, como descrito por testemunhas na China e Pérsia. 

Apesar de provavelmente ter sido extinto na pré-história, de acordo com a enciclopédia sueca Nordisk familjebok, publicada de 1876 a 1957, e com o cientista Willy Ley, o animal pode ter sobrevivido o suficiente para ser lembrado em mitos do povo russo como um touro com um único chifre na testa. 

Ahmad ibn Fadlan, viajante muçulmano cujos escritos são considerados uma fonte confiável, diz ter passado por locais onde homens caçavam o animal. Fadlan, inclusive, afirma ter visto potes feitos com chifres do unicórnio. 

Em 1663, perto de uma caverna na Alemanha, foi encontrado o esqueleto de um animal que, especulava-se, seria um unicórnio. As ossadas encontradas na Alemanha eram possivelmente de Mamute com outros animais, montados por humanos de forma equivocada. 

A caveira estava intacta e com um chifre único no meio, preso com firmeza. Cerca de 100 anos depois, uma ossada semelhante foi encontrada perto da mesma caverna. Os dois esqueletos foram analisados por Gottfried Leibniz, sábio da época, que declarou que (a partir das evidências encontradas) passara a acreditar na existência de unicórnios. 

As presas de narvais capturados nas águas do Ártico circulavam por toda a Europa medieval como prova da existência de unicórnios. Tais presas seriam dotadas de poderes mágicos e curativos.




sexta-feira, 28 de junho de 2013

Fadas

#ADM Poseidon


As fadas são seres mitológicos, característicos dos mitos célticos, anglo-saxões, germânicos e nórdicos. O nome fada vem do latim fatum, que significa fado, destino. Dessa forma, acredita-se que elas intervêm de forma mágica no destino das pessoas. As ninfas são espíritos, habitantes dos lagos e riachos, bosques, florestas, prados e montanhas.

Na mitologia grega, fadas, ou ninfas, são qualquer membro de uma grande categoria de deusa -espíritos naturais femininos, às vezes ligados a um local ou objeto particular. Muitas vezes, ninfas compõem o aspecto de variados deuses e deusas, ver também a genealogia dos deuses gregos. São frequentemente alvo da luxúria dos sátiros. Em outros resumos as ninfas seriam fadas sem asas, leves e delicadas.

São a personificação da graça criativa e fecundadora na natureza.


São frequentemente associadas a deuses e deusas maiores, como a caçadora Ártemis, ao aspecto profético de Apolo, ao deus das árvores e da loucura Dionísio, ao aspecto pastoreador de Hermes.

Uma classe especial de ninfas, as Melíades, foram citadas por Homero como as mais ancestrais das ninfas. Enquanto as demais ninfas são normalmente filhas de Zeus, as Melíades descendem de Urano.

Apesar de serem consideradas divindades menores, espíritos da menstruação, as ninfas são divindades às quais todo o mundo Helénico prestava grande devoção e homenagem, e mesmo temor. Não podemos esquecer que,de acordo com a mitologia grega, Hérmia era a rainha das fadas e ninfas. Embora não fossem imortais, as ninfas tinham vida muito longa e não envelheciam. Benfazejas, tudo propiciavam aos homens e à natureza. Tinham ainda o dom de profetizar, curar e nutrir.


Elementais do Ar: divididos em sílfides ou fadas das nuvens e fadas das tempestades. As primeiras vivem nas nuvens, são dotadas de elevada inteligência e sua principal atividade é transferir luz para as plantas; interessam-se muito também por animais e por pessoas, para as quais podem agir como protetoras e guias. As fadas das tempestades possuem grande energia e circulam sobre as florestas e ao redor dos picos das montanhas; costumam ser vistas em grupos pelas alturas e só descem à superfície quando o vento está forte.

Elementais da Terra: seus principais representantes são os gnomos, criaturas de cerca de um metro de altura que vivem no interior da terra (embora existam gnomos da floresta, que cuidam basicamente das raízes das plantas). Os kobolds, menores que os gnomos, são mais amigáveis e prestativos para os humanos que seus parentes, embora sejam igualmente cautelosos. Os gigantes são entidades enormes que costumam estar ligados a montanhas, embora também possam viver em florestas antigas. Finalmente, os Devas da Montanha, são os elementais da terra mais evoluídos, entidades que permeiam e trabalham com uma montanha ou uma cadeia inteira de montanhas, com sua consciência tão profundamente imersa na Terra que mal tomam conhecimento da existência de criaturas de vida breve, como os homens.

Elementais do Fogo: as salamandras ou espíritos do fogo habitam o subsolo vulcânico, os relâmpagos e as fogueiras. São mais poderosas que as fadas dos jardins, mas estão mais distantes da humanidade também. São espíritos de transformação, responsáveis pela conversão de matéria em decomposição em solo fértil. Podem agir também como espíritos de inspiração, mediadores entre o mundo angélico e os níveis físicos de criação (ou seja, agem como musas).

Elementais das Águas: representados pelas ninfas, ondinas, espíritos das águas e náiades, são responsáveis por retirar energia do sol para transmiti-la à água. As ninfas estão ligadas às águas, mas também a montanhas e florestas. Regulam o fluxo da água na crosta terrestre e dão personalidade e individualidade a locais aquáticos, tais como poços, lagos e fontes. Podem assumir a forma de peixes, os quais protegem. As ondinas parecem estar restritas a determinadas localidades, sendo responsáveis pelas quedas d'água e a vegetação circundante. Os espíritos das águas vivem em rios, fontes, lagos e pântanos. Assemelham-se a belas donzelas, muitas vezes com caudas de peixe; gostam de música e dança, e têm o dom da profecia. Embora possam ajudar eventualmente os seres humanos, estes têm de se acautelar com tais espíritos, que podem ser traiçoeiros e afogar pessoas. Da mesma forma que os espíritos das águas, as náiades presidem os rios, correntezas, ribeiros, fontes, lagos, lagoas, poços e pântanos.